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Monday, April 18, 2011

A RAPARIGA DO CAPUZ VERMELHO (Red Riding Hood) de Catherine Hardwicke


Era uma vez uma aldeia medieval onde o lobo mau (lobisomem) semeava a morte e o terror. Um dia ele encontrou o capuchinho vermelho (que aqui se chama Valerie) e diz-lhe que se ela o acompanhar ele deixa a aldeia em paz. O problema é que a pequena está apaixonada pelo estiloso rebelde da aldeia.

Sempre gostei de contos de fadas e o cinema fantástico é um dos meus géneros preferidos. Infelizmente, esta união dos dois resulta num dos piores filmes do ano. Gostei dos cenários de estúdio, o capuz vermelho fica bonito sobre a neve e o filme está repleto de imagens bonitinhas. Mas não há paixão, emoção ou suspense. A acção arrasta-se sem interesse até ao anti-clímax, tendo pelo meio a mais embaraçosa festa (balie) medieval que vi até hoje no cinema. Amanda Seyfried, com seus grandes olhos, desperdiça o seu talento nesta fantasia para teenagers (tenho que me capacitar que já não tenho idade para estas coisas) e a seu lado dois belos, arranjadinhos (com penteados muito avançados para a época, mas o barbeiro da aldeia era um homem de visão) e canastrões jovens lutam pelo seu amor - são eles Shiloh Fernandez e Max Irons (a precisar de conselhos do pai Jeremy). Quanto aos veteranos Julie Christie e Gary Oldman, deviam estar mesmo a precisar de dinheiro. O filme é mau, mas não um mau divertido ou de culto. A evitar. Classificação: 1 (de 1 a 10)


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