A História: Daniel, um jovem negro, vai passar o
fim-de-semana à casa dos pais de Rose, a sua noiva branca, e é muito bem-recebido
por eles. Mas há algo de estranho com os dois negros que trabalham em casa dos
futuros sogros.
Os Actores: Para mim era importante criar
empatia com Daniel Kaluuya, mas achei-o irritante, arrogante (com ar de quem
achava que todos os outros personagens eram estúpidos) e com um sorriso idiota.
No papel de Rose, Allison Williams não me convenceu como boazinha e a sua
personagem nunca chega a ganhar a força que devia ter. Catherine Keener vai bem
como a mãe e não é difícil acreditar que ela consiga hipnotizar pessoas com a
sua voz envolvente. Mas em termos de elenco, a melhor é Betty Gabriel, como a
criada, que tem uma cena muito boa em que sorri e chora ao mesmo tempo
O Filme: Um êxito surpresa nos Estados Unidos,
chega a nós com fama de ser um excelente filme de terror, talvez por isso eu
fosse à espera de mais e melhor. A história não é propriamente original (sem
querer revelar muito, trouxe-me à memória o THE SKELETON KEY) e falta-lhe
suspense. O facto de ser previsível também não ajuda muito e ninguém tem
dúvidas que, por detrás dos sorrisos abertos da família e dos amigos de Rose,
algo de estranho e perigoso se passa. O melhor é mesmo o ar de estranheza que
Jordan Peele consegue imprimir ao filme e um ou dois momentos inquietantes. O
final é um bocado antí-clímax, sem surpresas ou momentos de grande tensão. É verdade,
o filme não é mau, mas fiquei decepcionado. No entanto, é de louvar que tenham
feito um filme de terror que não é um remake ou sequela de outro título do
género.
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