A História: A jovem Mae é contratada para
trabalhar no Círculo, uma empresa que com a sua avançada tecnologia avalia toda
a vida dos seus utilizadores e cujo lema é “saber é bom, mas saber tudo é
melhor”. Com a sua ambição, Mae depressa sobre dentro da empresa, acabando por
perceber as verdadeiras implicações que estão por detrás do Círculo.
Os Actores: Depois de BEAUTY AND THE BEAST, Emma
Watson está de volta aos nossos ecrãs, mas aqui o seu ar de sonsa e meio
sofrido (estará com uma crise de gazes?) não a beneficia. O facto de ser pouca expressiva
e um pouco irritante não a ajuda a criar empatia com a sua personagem, o que para
mim é algo de fundamental. Na realidade acho que a sua interpretação prejudica
o balanço do filme. Também Tom Hanks, numa tentativa de mudança de registo, não
convence muito como o sacana do patrão dela. Quanto ao restante elenco, não há
ninguém se que se destaque.
O Filme: Este thriller dramático com um cheirinho
a ficção-científica, consegue ser por vezes um pouco assustador. Não por meter
medo, mas por nos mostrar uma realidade que, em abono da verdade, tem muito
pouco de ficção. Num mundo onde quase ninguém vive sem rede sociais, as nossas
vidas são cada vez menos privadas e as pessoas (leia-se amigos virtuais)
acham-se no direito de invadir as nossas vidas, por vezes, como acontece no
filme, levando a situações extremas. Nesse aspecto, o realizador James Ponsoldt
dá-nos um retrato real de uma verdade que muitos de nós preferem ignorar, conseguindo
prender a nossa atenção e criar algum suspense. Talvez por isso eu ache que é
um filme que devia ser visto por toda a gente. Só é pena que Ponsoldt tenha
escolhido Emma Watson para o papel principal em vez de uma actriz mais
talentosa, pois dessa forma o filme ganharia muito mais força e dinamismo. Mas
ainda assim aconselho a sua visão.
Classificação: 6 (de 1 a 10)
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