A História: Uma família vive
isolada numa casa no meio da floresta, com receio de algo que se passa no
exterior. Um dia um desconhecido entra na casa e, após a desconfiança inicial,
é convidado a refugiar-se na mesma com a sua esposa e pequeno filho.
O Filme: Este não é o
grande filme de terror que eu pensei que seria; acho que fui enganado pelo sugestivo
título (que na tradução para português não sentido) e pelo misterioso cartaz do
cão. Independentemente disso, o realizador/argumentista Trey Edward Shults
mostra que sabe criar tensão com uma grande economia de meios e com uma
excelente direcção de actores.
Após as fortes
cenas iniciais, a história arrasta-se um pouco, para depois voltar a ganhar
força. Agradou-me o facto de não haver grandes explicações sobre o que se
passa, nem moralismos sobre a condição humana. A verdade é que, em situações
extremas, todos queremos sobreviver a todo o custo, que se lixem os dilemas
morais!
O elenco liderado
por Joel Edgerton, agarra bem os personagens, dando-lhes realismo. Mas é Carmen
Ejogo, que como filha, esposa e mãe é o coração emocional do filme.
É um drama de
terror intimista, talvez sobre o fim do mundo ou apenas sobre o que é ser
humano. Eficaz, mas a necessitar de mais garra.
Classificação: 6 (de 1 a 10)
No comments:
Post a Comment