Com a ajuda do IMDB, para me reavivar e memória, o filme começa com a visita do Príncipe Mamuwalde e sua amada à Transilvânia, onde pretendem a ajuda de Drácula para combater a escravidão no seu país. Só que este tem outras ideias e (disto lembro-me bem) transforma o Príncipe num vampiro e enterra-o vivo com a sua amada. Tudo isto acontece em 1780.
Avançamos no tempo e chegamos a 1972. Um casal gay, muito bicha, vai à Transilvânia comprar antiguidades e entre estas adquirem o caixão do Princípe. Quando abrem este em Los Angeles, o Principe, agora transformado em Blacula, ataca-os. Mais tarde este vê uma moça de nome Tina, que é igual à sua falecida amada, e pretende transformá-la na sua noiva. Entretanto o casal gay, rapidamente transformados em vampiros, precisam de saciar a sua sede (outra cena de que me recordo bem) e começam a espalhar o vírus pela cidade.
Voltando a este BLACULA, lembro-me que, no papel principal, William Marshall dava um ar shakespereano ao personagem, o que dava ao seu vampiro uma dignidade clássica. Ao contrário do que é costume nos filmes de vampiros, aqui uma simples mordidela transformava as vítimas rapidamente em vampiros e na altura gostei do que vi. O filme viria a ter uma sequela, SCREAM BLACULA SCREAM, mas ainda não a vi. Hoje um filme destes seria considerado politicamente incorrecto e tenho saudades dos tempos em que isso não acontecia.
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