A História: Quando o rei de
Wakanda morre, cabe ao seu filho T’Challa suceder-lhe no trono da tecnologicamente
avançada e secreta nação africana. Mas um segredo do passado ameaça destruir T’Challa
e Wakanda.
O Filme: É verdade, possivelmente
já estou a ficar velho para estas coisas, mas este BLACK PANTHER não me
convenceu. Claro que em termos de efeitos especiais é muito bom e, a seu favor,
tem o facto de não ser sobre a destruição do nosso planeta, mas sim uma história
mais pessoal... uma terrível vingança!
Sem querer revelar
muito, aqui ficam os pontos fracos do filme, na minha cinquentenária opinião: os
maus da fita deviam ser mais malvados, dispensava o lado moralista e a mensagem
social, os apontamentos de humor não me fizeram rir, o herói precisava de ter
uma personalidade mais forte. Mais uma coisa, a irmã de T’Challa (Letitia
Wright) é uma espécie de versão irritante e sem graça do Q da série James Bond.
O melhor é o lado
colorido e tribal do filme e, principalmente, Danai Gurira (a Michonne do THE
WALKING DEAD) no papel de Okoye, a distinta chefe da guarda do rei. No papel do
bom e do mau, Chadwick Boseman e Michael B. Jordan deviam ter mais garra. Martin
Freeman está igual a si próprio, bem como Forest Whitaker. Quanto a Andy
Serkis, “devora” o ecrã como um dos maus. Angela Bassett e Lupita Nyong’o dão
dignidade aos papéis de, respectivamente, mãe e namorada de T’Challa. Como M’Baku,
Winston Duke não leva nada a sério e isso torna o seu personagem mais
interessante.
Acredito que os fãs
de super-heróis vão gostar, mas eu já começo a estar cansado desta nova fórmula,
cujos melhores exemplos continuam a ser o primeiro CAPTAIN AMERICA e WONDER
WOMAN. Mas, não se preocupem, vêm para aí muitos mais filmes do género. Bem,
pelo menos não é chato.
Classificação: 3 (de 1 a 10)
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