Vi este no último MOTELx e, apesar de não ter gostado muito, marcou-me pelo seu ar sujo e pelas suas personagens feias, porcas e más. É um filme forte, incomodativo, doentio, que no final nos deixa com uma sensação de mau estar.
A história é inspirada num caso verídico e o realizador Faith Akin consegue capturar muito bem o espírito meio porco dos anos 70 e o bar e seus clientes não podia ser mais decadente. No meio de um cenário destes, não é de estranhar que um psicopata conseguisse fazer a sua vidinha sem chamar a atenção.
No papel principal, Jonas Dassler é asqueroso e louco, interpretando na perfeição o seu personagem; a excelente maquilhagem também ajuda. Entre as suas vítimas destaca-se Margarete Tiesel, como a mulher decadente, capaz de o deixar fazer tudo por um copo de álcool, mas que também é aquela que mais luta lhe dá.
Não é um filme aconselhável a espíritos sensíveis. Mas se têm um estômago forte e se estão fartos de filmes de terror limpinhos, este é para vocês!
Classificação: 6 (de 1 a 10)
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