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Sunday, August 30, 2015

ABSOLUTELY ANYTHING – UMA COMÉDIA INTERGALÁCTICA (Absolutely Anything) de Terry Jones

Um louco grupo de extraterrestres decide dar a um humano o poder para fazer tudo o que a este lhe apetecer. Se ele se portar bem, o planeta Terra não é destruído, caso contrário adeus à raça humana. O escolhido ao acaso é Neil Clarke, um professor tímido e desastrado que parece detestar a sua vida.

Há muitos anos vi na televisão um filme intitulado THE MAN WHO COULD WORK MIRACLES, baseado num conto de H. G. Wells, onde os deuses dão a um homem o poder de fazer tudo o que lhe apetecer. O presente filme, apesar de em lado nenhum referir este filme de 1936 ou o conto de H. G. Wells, é uma remake estúpida e sem graça do mesmo. Muitos efeitos especiais e um cão falante (supostamente o último trabalho de Robin Williams) não disfarçam a falta de química entre Simon Pegg e Kate Beckinsale, nem a galeria de personagens ridículas que preenchem o filme.

É verdade que o realizador/argumentista Terry Jones faz parte dos famosos Monty Python, os quais se juntam a ele para dar voz aos extraterrestres, mas está longe do seu trabalho em clássicos como THE LIFE OF BRIAN ou MONTY PYTHON AND THE HOLY GRAIL. É como se tivesse perdido o seu talento nos anos em que esteve afastado da cadeira de realizador. Também me parece que a escolha dos actores não foi muito feliz e, apesar de simpatizar com Simon Pegg, este não tem carisma suficiente para carregar o filme.

Assim, temos uma comédia que não me fez rir e um desperdício de efeitos especiais. O resultado final é um forte candidato ao pior filme que vi este ano. Mas, como em todas as coisas, haverá quem goste e se consiga rir de toda esta estupidez. Pessoalmente, prefiro o esquecido filme dos anos 30. Classificação: 1 (de 1 a 10)




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