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Sunday, September 17, 2023

BATEM À PORTA (Knock at the Cabin) de M. Night Shyamalan

Um casal e sua filha vão passar um fim de semana numa cabana no meio dos bosques. Aí são “visitados” por quatro estranhos cuja missão é salvar a Humanidade. Para que assim seja o casal tem que sacrificar um dos seus membros.

Os filmes de M. Night Shyamalan têm sempre uma grande premissa e, dependendo dos casos, um desenlace inesperado. Este seu novo filme começa muito bem, colocando-nos uma questão que nos faz pensar, seríamos capazes de sacrificarmos a nossa vida em nome da Humanidade... pior ainda, faríamos o mesmo se um grupo de possíveis fanáticos religiosos nos invadissem a casa? A grande questão com que a família sobre “ataque” se debate é se aqueles quatro estranhos estão ou não a dizer a verdade. 

Assim, com ambiente tenso e boas interpretações, seguimos a trama até ao final e... Bem, para mim falta-lhe qualquer coisa e não fiquei convencido.

Classificação: 5 (de 1 a 10)








Saturday, January 13, 2018

SACRIFÍCIO DE UM CERVO SAGRADO (The Killing of a Sacred Deer) de Yorgos Lanthimos

A História: Steven é um cirurgião que se torna amigo do estranho filho de um paciente seu, morto durante uma operação. Só que este pretende vingar-se da morte do pai de forma muito sinistra.

O Filme: O filme anterior de Yorgos Lanthimos foi o originalíssimo THE LOBSTER, também com Colin Farrell como protagonista, que nos dava uma visão estranha do futuro. Desta vez mudou de registo, dando-nos um bizarro drama de terror psicológico que nos prende à cadeira e cujo desenrolar nos vai sempre surpreendendo.
Os ambientes meticulosamente escolhidos, são frios e desprovidos de emoção, tal como os personagens que os habitam. As relações entre os protagonistas são bizarras, roçando por vezes temas tabú como a necrofilia (a forma como Nicole KIdman se faz de morta para despertar o interesse sexual do marido) e a pedofilia (a atração/obsessão do jovem pelo médico e vice-versa). Tudo isto torna a visão do filme desconfortável e os acontecimentos que se vão desenrolando até ao chocante final, não são fáceis de assistir, não pelo seu grafismo, mas sim pela pressão psicológica dos mesmos. Depois, há também um subversivo sentido de humor que é desconcertante.
Voltando a Colin Farrell, é sem dúvida um excelente actor que encontrou em Lanthimos o realizador certo. Nicole Kidman floresce em papéis estranhos como o que desempenha aqui e Barry Keoghan é uma forte e incomodativa presença, como que uma sanguessuga de que é impossível vermo-nos livres.
Um filme que não vai deixar ninguém indiferente e que merece a vossa atenção. As histórias de vingança raramente são tão frias e cruas. O realizador Yorgos Lanthimos é, sem dúvida, um nome a seguir com atenção.


Classificação: 7 (de 1 a 10)









Tuesday, March 14, 2017

KONG: A ILHA DA CAVEIRA (Kong: Skull Island) de Jordan Vogt-Roberts

A História: Anos 70. Um grupo de cientistas vai sob escolta militar até uma ilha perdida no meio do Pacífico. Uma vez aí, acordam e irritam o grande King Kong. Mas este não é a maior ameaça da ilha. 

Os Actores: Como seria de esperar, Samuel L. Jackson “mastiga o cenário” e deve ter-se divertido bastante com o seu personagem meio louco. John C. Reilly é um perfeito pateta alegre e John Goodman decididamente tira um grande gozo pessoal com este tipo de filmes. Tom Hiddleston é um herói giraço e meio rebelde, mas sem nada que o distinga de outros que vieram antes dele. Brie Larson poderia ser o suposto interesse amoroso deste último ou do King Kong, mas a verdade é que não fazia falta nenhuma ao filme e parece um pouco perdida. Uma última palavra para Toby Kebbell, não tanto pela sua interpretação de Chapman, o soldado que escreve uma carta para o filho, mas sim pela sua interpretação como Kong.

O Filme: Ia à espera de um festival de CGI e, se bem que este abunda, o filme não é só isso. Após o início, a acção demora um bocado a arrancar e eu já me interrogava “onde é que anda o Kong?”. Mas eis que este aparece em toda a sua glória e a dar cabo de helicópteros como se estes fossem moscas. A partir daqui, o realizador Jordan Vogt-Roberts dá-nos uma série B gozada, com suspense quando baste e uma série de monstros “catitas” que me deram grande satisfação ver. Os argumentistas tiveram o bom senso de não caírem no lugar comum da situação “a bela e o monstro” e isso é de louvar; preferiram uma abordagem mais APOCALYPSE NOW, o que torna o filme ainda mais divertido. Para aqueles que se possam interrogar se isto é uma sequela ao remake de Peter Jackson, a resposta é não; o filme vive por si, sem ligação directa a nenhum dos títulos anteriores. E é isto; o filme não é mais do que aquilo que pretende ser, ou seja, cinema de aventuras com “bicharocos”, humor, cenários exóticos, tribos perdidas e muitas explosões para animar a malta. Não está ao nível do KING KONG original, mas gostei do que vi. Atenção, o filme tem uma cena no final do genérico.

Classificação: 6 (de 1 a 10)