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Sunday, September 17, 2023

TERROR x 4: O MENU, CRIMES DO FUTURO, NOITE VIOLENTA e OVO

Nas últimas semanas deste ano (2022) vi um total de dez filmes, tanto no cinema como em casa. Desses, apenas quatro se podem integrar no género que celebro neste meu blog. Assim, para  não vos deixar aqui um longo, longo, longo, testamento, vou-me debruçar de forma simples sobre esses filmes. 

Começo pelo meu preferido destes quatro - O MENU!

O MENU (The Menu) de Mark Mylod

Um grupo de ilustres clientes vão ter a refeição das suas vidas numa ilha isolada, mas não estão preparados para o que os espera. 

Temos aqui um requintado filme de terror servido com um delicioso humor negro, onde depressa percebemos que tudo pode acontecer, por vezes com resultados que podem chocar. 

Ralph Fiennes e Anya Taylor-Joy são super apetitosos e recomendo o filme a todos os que apreciam um bom “prato” cinéfilo!

Classificação: 8 (de 1 a 10)














CRIMES DO FUTURO (Crimes of the Future) de David Cronenberg

Ao fim de muitos anos, Cronenberg volta à “carne” para gaudio dos seus fãs. 

Este não é o seu melhor filme, mas dá-nos uma visão diferente do futuro, onde as pessoas deixam de sentir dor e o nosso organismo vai tentando se adaptar às novas realidades. 

Classificação: 6 (de 1 a 10)

















NOITE VIOLENTA (Violent Night) de Tommy Wirkola 

Se gostam de comédias negras e violentas, este filme é para vocês. O Pai Natal, sim, o verdadeiro (ele existe), vai distribuir presentes a uma mansão e acaba a defender os seus habitantes de um grupo de maus da fita. 

Divertido e piegas, com um David Harbour em grande forma!

Classificação: 7 (de 1 a 10)











OVO (Hatching / Pahanhautoja) de Hanna Bergholm

Uma miúda choca um ovo e deste saí uma estranha e agressiva criatura que começa a realizar os desejos mais escondidos dela. 

Para quem aprecia coisas estranhas, este colorido e bem iluminado filme de terror é uma boa aposta! 

Classificação: 6 (de 1 a 10)




Friday, September 15, 2023

COISAS ESTRANHAS E UM COMBOIO VIOLENTO

Como que em preparação para o MOTELx, os últimos filmes que tenho visto são todos dentro do género celebrado por esse Festival. Excepção para o divertido e ultra-violento BULLET TRAIN, onde Brad Pitt e um louco leque de personagens tentam matar-se uns aos outros num comboio de alta-velocidade, onde vale literalmente tudo! Não é um filme para todos, mas é uma boa e sangrenta comédia de acção, que recomendo!

Quanto aos outros houve um pouco de tudo. Uma mulher é assombrada por vários homens, uma jovem indígena enfrenta um terrível predador (sim, este está de volta, desta vez em streaming), um pai divorciado caça vampiros para ganhar a vida, um judeu desempregado tem que enfrentar um demónio durante um velório e, por fim, um pequeno grupo de pessoas tenta escapar ao apetite voraz de um extraterrestre.

Destes filmes todos o que mais gostei foi do THE VIGIl, que me provocou alguns calafrios e tem o tipo de atmosfera sobrenatural que eu tanto aprecio. O mais fraquito foi o dos vampiros, DAY SHIFT; é divertido e tem Jamie Fox à frente de um bom elenco, mas falta-lhe suspense e emoção. Quanto ao novo Predador, PREY, custa um pouco a arrancar e o elenco é fraquito, mas recupera o espírito do original e tem boas cenas de acção; na época do politicamente correcto, acho que podia ganhar mais plausibilidade se os indígenas não falassem em inglês.

Acção é algo que não abunda no poeticamente contemplativo, mas tenso, MEN. Jessie Buckley e Ronan Culkin dão-nos duas excelentes interpretações neste drama de terror que nos faz pensar e que apesar do seu visceral final, é aberto a muitas interpretações (possível moral do filme: nós os homens somos todos iguais). Em NOPE o extraterrestre mais original dos últimos anos e um simples chimpanzé demonstram que, apesar do que achamos, as criaturas selvagens não podem ser domadas; o resultado é visualmente interessante, tem algum suspense e os efeitos sonoros são excelentes.
















Apesar de ter passado um bom tempo com todos estes filmes, onde há de tudo para todos os gostos dos amantes do terror, a verdade é que nenhum deles me arrebatou. Apreciei a originalidade de MEN e do NOPE, mas acho que ambos deviam ser mais fortes e a acção arrasta-se um pouco sem necessidade disso. O THE VIGIL de original não tem muito, mas compensa com a sua carga sobrenatural, eficácia de meios e um final interessante.

Vamos lá ver que filme nos reservam os cinemas e os canais de streaming para as próximas semanas, não esquecendo que a nova edição do MOTELX está quase aí.

















BULLET TRAIN: COMBOIO BALA (Bullet Train) de David Leitch - Classificação: 7 (de 1 a 10)

MEN de Alex Garland - Classificação: 6 (de 1 a 10) 

NOPE de Jordan Peele - Classificação: 6 (de 1 a 10)

O PREDADOR: PRIMEIRA PRESA (Prey) de Dan Trachtenberg - Classificação: 6 (de 1 a 10)

TURNO DO DIA (Day Shift) de J. J. Perry - Classificação: 5 (de 1 a 10)

THE VIGIL – O DESPERTAR DO MAL (The Vigil) de Keith Thomas - Classificação: 6 (de 1 a 10)






O VAMPIRO NEGRO (Blacula) de William Crain

Continuando a minha viagem pelas minhas primeiras sessões de cinema de terror à meia-noite, depois de 
A IMAGEM DO MEDO e A ILHA DO TERROR, foi a vez de O VAMPIRO NEGRO, a que se seguiram A FÚRIA DO ASSASSINODRÁCULA - O PRÍNCIPE DAS TREVAS e A CAVERNA DO TERROR.
Se não tivesse sido a comédia ABBOTT E COSTELLO E OS MONSTROS, onde Bela Lugosi fazia de Drácula, este teria sido o meu primeiro filme de vampiros. Tal como os dois títulos que mencionei no início, vi-o com os meus pais numa sessão da meia-noite no extinto cinema Lumiar.

Com a ajuda do IMDB, para me reavivar e memória, o filme começa com a visita do Príncipe Mamuwalde e sua amada à Transilvânia, onde pretendem a ajuda de Drácula para combater a escravidão no seu país. Só que este tem outras ideias e (disto lembro-me bem) transforma o Príncipe num vampiro e enterra-o vivo com a sua amada. Tudo isto acontece em 1780.

Avançamos no tempo e chegamos a 1972. Um casal gay, muito bicha, vai à Transilvânia comprar antiguidades e entre estas adquirem o caixão do Princípe. Quando abrem este em Los Angeles, o Principe, agora transformado em Blacula, ataca-os. Mais tarde este vê uma moça de nome Tina, que é igual à sua falecida amada, e pretende transformá-la na sua noiva. Entretanto o casal gay, rapidamente transformados em vampiros, precisam de saciar a sua sede (outra cena de que me recordo bem) e começam a espalhar o vírus pela cidade.

A par de SHAFT, este filme é um dos melhores e mais famosos exemplos do “Blaxploitation”. Na altura não fazia a mínima ideia que este filme fazia parte desse género, nem que tal coisa existia. Para quem não saiba, passo a explicar o conceito do “Blaxploitation”. Basicamente, foi um género ou movimento cinematográfico que apareceu nos Estado Unidos dos anos 70, onde, desculpem se isto soa racista, eram produzidas versões “negras” de filmes de brancos. De forma simplificada, os papéis principais eram interpretados por actores negros e os brancos eram sempre personagens secundários. O público alvo era a comunidade negra norte-americana e a sua influência pode ser encontrada em filmes mais recentes como o JACKIE BROWN de Quentin Tarantino.

Voltando a este BLACULA, lembro-me que, no papel principal, William Marshall dava um ar shakespereano ao personagem, o que dava ao seu vampiro uma dignidade clássica. Ao contrário do que é costume nos filmes de vampiros, aqui uma simples mordidela transformava as vítimas rapidamente em vampiros e na altura gostei do que vi. O filme viria a ter uma sequela, SCREAM BLACULA SCREAM, mas ainda não a vi. Hoje um filme destes seria considerado politicamente incorrecto e tenho saudades dos tempos em que isso não acontecia.











Wednesday, September 13, 2023

VILLAINS de Dan Berk e Robert Olsen

Um par de criminosos amadores, após assaltarem uma loja, entram numa casa isolada onde descobrem uma miúda presa na cave, bem como que os donos da casa não são bons da cabeça.

Comédia de terror, com alguma piada, mas que podia e devia ter ido mais longe. A história arranca bem, mas perde força pelo meio, com demasiada conversa e pouco ambiente. Bill Skarsgãrd, o palhaço do IT, vai bem como o jovem criminoso e Kyra Sedgwick convence como a louca dona da casa. No todo, apesar de se seguir sem bocejar, é fraco tanto ao nível do terror como ao nível da comédia.

Classificação: 4 (de 1 a 10) 

Sunday, February 10, 2019

VELVET BUZZSAW by Dan Gilroy

The Plot: A large number of paintings by an unknown artist, who last wishes were for all his work to be burnt, are discovered by accident and soon art dealers are trying to get them. But supernatural forces are at work and soon mysterious deadly accidents start to happen to everyone who wants to make money with the paintings. 

The Movie: Director Dan Gilroy has previous directed Jake Gyllenhaal and Rene Russo in the dark and terrific NIGHTCRAWLER, so I had high expectations for this new movie. The trailer left me intrigued and I could hardly wait to see it. Well, this wasn’t exactly what I was expecting.
The movie has a dark and cold heart, and a disturbing sense of humor. It’s visually interesting and there’s no doubt this isn’t to take seriously and that the idea is to give a satiric look at the art world. But it should have a little suspense.
The talented cast, that also includes Zawe Ashton, Toni Collette, Tom Sturridge, John Malkovich, Billy Magnussen, Daveed Diggs and Natalia Dyer, gives life to the most irritating and pretentious group of characters I have ever seen and, even with all their efforts, there’s no way for us to feel any kind of empathy with any of the characters.
Like Stephen Sondheim wrote in one of his songs, “art isn’t easy” and here art is deadly, but creative. The creepiest moment happens with a painting with monkeys and the scene between Gretchen (Toni Collette) and the sphere is very artistic. Strange is the best adjective to give to this movie.

My Rate: 5 (from 1 to 10)


Thursday, September 14, 2017

MOTELx 2017: UMA CRÓNICA PESSOAL

11 anos depois cá estamos, em mais uma edição do sempre bem-vindo MOTELx, um Festival dedicado a um dos meus géneros preferidos. Como sempre, estava com a esperança de ver alguns filmes que não passam, mas são exibidos outros de que nunca tinha ouvido falar e isso é sempre bom.
Tenho que confessar que este ano não gosto do spot publicitário do MOTELx com os seus demónios vermelhos. Na noite da inauguração foi exibido, julgo na sua versão completa, e achei-o chato, longo e desinteressante; mas é apenas a minha opinião.
Adorei poder aplaudir Roger Corman e este ano a equipa do Festival esmerou-se na decoração do São Jorge, parabéns!
Tenho um pedido a fazer à organização do Festival. Percebo que apresentem os filmes, mas não há necessidade de contar pormenores das suas histórias. Outra coisa, seria possível encurtarem os infindáveis discursos de abertura ou então começarem a sessão mais cedo? Mas mesmo reclamando e achando que este ano o terror esteve ausente de alguns dos filmes apresentados, só tenho que vos agradecer a paixão com que todos os anos nos apresentam o MOTELx e espero que continuem a fazê-lo por muitos mais anos.
Por motivos de saúde não pude ver todos os filmes que desejava, mas aqui fica a minha opinião sobre os que vi (confesso que já tinha visto THE VOID e TRAIN TO BUSAN antes do Festival).

EL BAR de Alex de la Iglesia
Um grupo de estranhos vê-se encurralado num pequeno bar, onde acabam por ter que lutar pelas suas vidas. Alex de la Iglesia volta-nos a dar um filme onde o humor negro e a violência andam de mão dada, que me fez lembrar o seu LA COMUNIDAD. O elenco é excelente e esta história sobre um possível apocalipse segue-se sempre com interesse. Sem dúvida um retrato negro sobre os tempos em que vivemos, cujas imagens finais (não as posso revelar) nos deixam a pensar.  Classificação: 7 (de 1 a 10)

BOYS IN THE TREES de Nicholas Verso
Na noite de Halloween, dois jovens amigos, que seguiram vidas diferentes, reencontram-se e deixam-se levar pelas suas memórias e sonhos. Tal como SUPER DARK TIMES, estamos perante um drama sobre a adolescência, aqui com um leve toque sobrenatural. Os actores são convincentes e o filme tem uma ambiência surrealista que me agradou; mas falta-lhe garra. É previsível e demasiado longo. Classificação: 4 (de 1 a 10)

CARGA de Luís Campos
Dois miúdos são usados para o tráfico de dinheiro e, talvez, substâncias ilegais, o que fazem correndo por um bosque e atravessando uma linha de comboio. Perdoem-me a ignorância, mas o que é que esta curta-metragem tem a ver com o cinema de terror ou fantástico no geral? O prémio é para a melhor curta de terror portuguesa, mas não acho que esta longa e desinteressante curta tenha alguma coisa a ver com o género. A ausência dos habituais aplausos no final da sua exibição, leva-me a pensar que não fui o único a não gostar. Classificação: 1 (de 1 a 10)

HOUSEWIFE de Can Evrenol
A pequena Holly assiste ao assassinato da irmã e do pai, pelas mãos de sua mãe. Anos mais tarde, já uma mulher casada, vai com o marido assistir a uma reunião de uma espécie de guru espiritual e algo de muito estranho começa a acontecer. Depois de nos ter dado o interessante BASKIN, o ano passado, o realizador Can Evrenol está de volta ao MOTELx, desta vez com uma história onde a realidade se confunde com o sonho. O ritmo é demasiado lento para o meu gosto e, talvez porque dei algumas “cabeçadas” durante a sessão, não percebi nada da história. Visualmente, não deixa de ter coisas interessantes, mas não me convenceu. Classificação: 2 (de 1 a 10)

BODOM (LAKE BODOM) de Taneli Mustonen
Duas amigas, com uma agenda muito própria, aceitam o convite de dois rapazes para irem acampar junto a um lago onde, há uns anos atrás, uns adolescentes foram assassinados. A história não é nova, mas até tem um twist engraçado. Infelizmente, a ausência de suspense, a falta de empatia que senti pelas personagens e a acção arrastada, que me deu uma grande pedrada de sono, fazem deste filme o pior que vi este ano no MOTELx. Classificação: 1 (de 1 a 10)

LA NOCHE DEL VIRGEN de Roberto San Sebastián
Na noite de passagem de ano, o jovem e virgem Nico é engatado por uma mulher mais velha e vai até casa desta. O que ele não sabe é que ela é adoradora de uma deusa e está desejosa de ter uma filha. Este é um daqueles filmes que só visto, contado ninguém acredita. O lado visual e as personagens lembram o cinema de Almodóvar (como um amigo meu muito bem me disse) e se um dia este fizer um filme onde praticamente todas os fluídos do corpo humano têm lugar de destaque, no meio de um super excessivo banho de gore, e com humor de mau gosto, o resultado poderá ser semelhante. Há um ponto neste filme feio e porco, onde de repente tudo se torna possível e assistimos incrédulos aos acontecimentos que se seguem. Só é possível vê-lo enquanto comédia e é de evitar por quem tenha estômagos sensíveis, mas é inesquecível! Classificação: 4 (de 1 a 10)

PREY (PROOI) de Dick Maas
Um leão antropófago alimenta-se nas ruas, parques e redondezas de Amesterdão. Uma veterinária junta-se à polícia e a um caçador profissional a fim de matarem o animal. Dick Maas, o realizador de THE LIFT, está de volta para semear o terror no grande ecrã, mas o seu leão não mete medo e não parece real. Esta suposta comédia de terror não é suficientemente engraçada para me fazer rir (mas ouvi muito gente a rir na sala) e falta-lhe um pouco de terror mais a sério. Achei as personagens demasiado estúpidas, o filme um pouco longo de mais e não consegue o equilíbrio certo entre o terror e a comédia. Classificação: 3 (de 1 a 10)

SUPER DARK TIMES de Kevin Phillips
Zach e Josh são os melhores amigos, mas quando um acidente resulta na morte de outro amigo, decidem esconder o corpo e a partir daí a sua relação nunca mais é a mesma. Não percebo porque é que este thriller dramático foi escolhido para inaugurar este ano o MOTELx; parece-me que a equipa responsável pelo festival preferiu apostar num filme mais “maisnstream” em vez de algo mais arriscado. Não é que o filme seja mau, mas arrasta-se um bocado e não é um filme de terror. O melhor são os actores, um grupo de jovens talentosos que dão credibilidade aos seus personagens. Classificação: 5 (de 1 a 10)

TRAIN TO BUSAN (BUSANHAENG) de Yeon Sang-Ho
Um pai e a sua filha apanham um comboio para Busan, mas depressa percebem que um terrível vírus, que transforma as pessoas em zombies, está a bordo e é o salve-se quem puder. O realizador Yen Sang-Ho usa muito bem a estrutura do cinema-catástrofe dos anos 70 e mistura-a habilmente com os zombies, dando-nos um dos melhores filmes do género dos últimos anos, prendendo-nos à cadeira do princípio ao fim. É verdade, o filme é um pouco longo, mas nunca é chato e tem algumas sequências geniais. A não perder e, tal como THE VOID, teria sido uma excelente escolha para a sessão de inauguração do festival. Classificação: 8 (de 1 a 10)

THE VOID de Steven Kostanski e Jeremy Gillespie
Num hospital prestes a fechar, um grupo de pessoas vê-se confrontado com estranhas ocorrências e são obrigados a enfrentá-las. Imaginem que o PRINCE OF DARKNESS e o THE THING, ambos de John Carpenter, se juntam a um universo Lovecraftiano, com um cheirinho ao RE-ANIMATOR do Stuart Gordon e ao THE BEYOND de Lucio Fulci, e ficam com uma boa ideia do que este filme trata. O resultado segue-se com interesse, algum suspense, atmosfera suficiente e é o tipo de filme que merece ser descoberto pelos fãs do género. Para mim, este filme bem que podia ter sido escolhido para a inauguração do MOTELx em vez do SUPER DARK TIMES, que para mim não é um filme de terror. Classificação: 7 (de 1 a 10)