A História: Uma famosa compositora morre ao tentar destruir uma partitura, supostamente o seu último trabalho. Uma jovem e ambiciosa flautista decide recuperar e terminar essa partitura, mas depressa descobre que ouvir/tocar a música tem consequências terríveis.
O Elenco: Julian Sands, que estranhamente parecia não envelhecer, tem aqui um dos seus últimos papéis como o exigente maestro, um bocado exagerado. No papel principal, Charlotte Hope não vai mal, mas falta-lhe qualquer coisa.
O Pior do Filme: O final era completamente dispensável e corta a atmosfera criada no clímax.
O Melhor do Filme: A música de Christopher Young, que este ano já ganhou 3 prémios, é verdadeiramente misteriosa (a palavra certa é “eerie”) e envolve-nos na sua melodia assombrada.
Veredicto Final: Para variar, temos uma história mais original do que é habitual nos recentes filmes do género. Inspirado no conto folclórico “O Flautista de Hamelin”, que ficou famoso pelas mãos dos Irmãos Grimm, o realizador/argumentista consegue criar uma atmosfera que me fez lembrar o cinema de Dario Argento, com bons momentos de tensão. Pena que o elenco não seja melhor e que a sequência final do concerto não vá mais longe, mesmo assim transmite-nos uma sensação desagradável. Podia ter sido um grande filme de terror, mas merece a atenção dos fãs do género.
Classificação: 5 (de 1 a 10)
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