Oz é um mágico de baixa categoria que trabalha numa feira ambulante, bem como um grande aldrabão. Por causa de uma jovem, vê-se obrigado a fugir num balão de ar e é apanhado por um tornado que o leva para a Terra de Oz. Aí é recebido de braços abertos pelos seus habitantes e sexys bruxas, pois acreditam que ele é o feiticeiro que vai acabar com o reinado da malvada Bruxa Má.
Seguindo o estilo do clássico O FEITICEIRO DE OZ, o realizador Sam Raimi dá-nos uma aventura repleta de fantasia, inocência, alguma magia e moral. Não o que seria de esperar do homem que nos deu o EVIL DEAD. Nesta nova incursão em Oz, ia à espera de conhecer um lado negro desse mundo, mas acreditem que o original com a Judy Garland era mais negro. O que ambos títulos têm em comum é o facto de terem sido feitos a pensar num público infantil (apesar das nuances sexuais deste novo OZ), mas será que a criançada de hoje em dia ainda gosta destas coisas? Esperemos que sim.
O melhor do filme é a sequência a preto e branco, que capta bem o ambiente das feiras ambulantes. Uma vez em Oz, em glorioso colorido, somos presenteados com um festival CGI, assumidamente artificial e é isso que lhe dá a graça.
Quanto ao elenco, James Franco vai bem enquanto o charlatão Oz, mas não convence como o Oz com bom coração. Quanto às bruxas, todas umas bonitas mulheres, Milas Kunis não está no seu melhor, Rachel Weisz diverte-se no papel de má e Michelle Williams vai bem como a não tão inocente Glinda. Mas a melhor personagem feminina, é a Boneca de Porcelana. Debaixo de muita maquilhagem, podemos ainda descobrir Bruce Campbell como um dos guardas da Cidade de Esmeralda.
Aconselhado apenas a quem ainda tem uma criança dentro de si, que esteja disposto a colocar todo o tipo de credibilidade de parte e deixar-se levar pela fantasia. Pessoalmente, gostei, mas senti a falta de um lado mais obscuro. Classificação: 6 (de 1 a 10)
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