OS GUARDIÕES DA GALÁXIA (Guardians of the Galaxy) de James Gunn

No dia em que a sua mãe faleceu, o pequeno Peter Quill é raptado por extra-terrestres. Anos mais tarde, agora auto-intitulado Star-Lord, ele apodera-se de uma misteriosa “orb” e torna-se o alvo do terrível Ronan, que precisa do poder que a “orb” lhe pode dar. A fim de lutar contra Ronan e salvar a galáxia, Peter vê-se obrigado a juntar-se com um pequeno grupo de marginais.

Sabem aqueles filmes em que no fim nos apetece aplaudir de pé? Não sabem? Então vão ver este filme e vão perceber o que eu quero dizer. Há muito tempo que não tinha tanto gozo numa sala de cinema, mas estes guardiões são uma verdadeira festa.

O realizador James Gunn (lembram-se de SLITHER?) conseguiu captar o espírito da trilogia original do STAR WARS, bem como o do universo da série B e, sem nunca se levar a sério, dá-nos um emocionante filme de ficção científica onde as aventuras se sobrepõem às politiquices (vê e aprende George Lucas). Com diálogos muito divertidos, onde as referências aos anos 80 são uma delícia, e um grupo de personagens inesquecíveis, este é sem dúvida um filme feito por fãs para fãs do género. Logo, quase ao princípio, com a engraçada cena no planeta onde Peter encontra o “orb”, nós percebemos que Gunn foi o realizador certo e que estes guardiões não podiam estar em melhores mãos!

O elenco não podia ser melhor. Como Peter/Star-Lord, Chris Pratt, que este ano já tinha chamado a atenção num papel secundário em HER, é um achado, a fazer lembrar o humor e o estilo de um jovem Harrison Ford. Depois de AVATAR, Zoe Saldana volta a vestir e muito bem a pele de uma sexy extra-terrestre de nome Gamora. Dave Bautista é convincente como o bruto e bronco Drax. Bradley Cooper e Vin Diesel dão voz e personalidade a Rocket e Groot, dois excelentes personagens CGI que são tão reais como os de carne e osso. Lee Pace está irreconhecível como o mau da fita e Michael Rooker, Benicio Del Toro e Glenn Close devem ter-se divertido imenso com os seus personagens.

Com brilhantes cenas de acção (a fuga da prisão é de antologia), um ritmo acelerado que não descura os personagens, um lado visual cuidado e imaginativo, este é um dos filmes do ano. Acho que 2014 vai ficar marcado pela ficção científica! Uau!!! Classificação: 9 (de 1 a 10)

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