Steve Rogers é um enfezado jovem, cujo maior sonho é ir combater os Nazis na linha da frente. Infelizmente, devido ao seu físico, é sempre rejeitado até que um dia é convidado para fazer parte de uma experiência e o resultado transforma-o num super-soldado. Entretanto, do lado Nazi, o malvado Red Skull obtém uma arma poderosa capaz de destruir o mundo. O confronto entre os dois é inevitável.
Antes de mais, aviso que me recusei a ver a versão em 3D, pelo que esta crítica é referente à versão normal.
Confesso que não dava muito por este filme, por isso imaginem a minha surpresa quando dei por mim a torcer pelo Capitão América (um belo e simpático rapaz). Há muitos anos atrás, o realizador Joe Johnston deu-nos o delicioso THE ROCKETEER, onde o herói da fita lutava contra os Nazis, e agora volta a esse tipo de universo, com esta nostálgica e emocionante incursão ao tempo da 2ª Guerra Mundial. O presente filme tem uma inocência e um humor que depressa nos conquistam e o ar retro dá-lhe o toque final. Felizmente, os efeitos especiais não são a atracção principal e são usados com conta e medida, ficando assim espaço para nos podermos deliciar com os cenários à antiga, apreciar a atmosférica fotografia e deixar-nos levar pela música. Por falar em música, o filme tem um alegre número musical à Busby Berkeley, escrito por Alan Menken (a fazer lembrar as canções de Irving Berlin), que foi um deleite para os meus sentidos.
O elenco está à altura do projecto e o jeitoso do Chris Evans é um perfeito Capitão América, muito bem secundado pela glamorosa Hayley Atwell, pelo durão Tommy Lee Jones e pelo sempre convincente Stanley Tucci. Do lado dos maus, Hugo Weaving dá-nos um terrível vilão, daqueles que já há muito tempo não via no cinema.
Provavelmente vão-me sacrificar por isto, mas para mim este é o melhor filme de super-heróis que vi nos últimos anos. A não perder por quem goste de cinema de aventuras, filmes de guerra e uma dose de fantástico. Classificação: 8 (de 1 a 10)
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