Ao tentar criar um novo medicamento para tratar pacientes de Alzheimer, o jovem Will aumenta a inteligência das suas cobaias – os macacos. Um acidente violento leva ao fecho da experiência, mas Will salva um bebé-macaco, filho de uma das cobaias, e cedo descobre que este revela sinais de uma inteligência fora de série, com resultados dramáticos para todos os envolvidos.
O primeiro filme desta saga estreou-se em 1968 e acabou por se tornar num clássico do género. Duvido que este A ORIGEM venha a obter semelhante estatuto, mas estamos perante um interessante e bem conseguido filme de ficção-científica, que não vive dos efeitos especiais. A primeira hora do filme é até bastante contida, investindo nos personagens e lidando com problemas de ordem moral. Os macacos (um óptimo trabalho de CGI ou outra coisa parecida) têm personalidades bem vincadas e as suas “interpretações” ofuscam completamente a dos humanos. Tanto James Franco como Freida Pinto são bonitos de ser ver, mas tanto podiam ser eles como quaisquer outros actores. Na realidade, os macacos conseguem ser mais expressivos que ambos. Como Caesar, Andy Serkis, que antes foi Gollum e King Kong, é brilhante, mas pode-se sempre ficar na dúvida de quanto da sua interpretação é CGI e quanto é pessoal; seja como for, ele merecia uma nomeação para os próximos Óscares.
A acção símia, ou seja a revolta que no futuro levará aos acontecimentos relatados na novela de Pierre Boulle, acontece nos últimos 20 minutos do filme e é eficaz. Por isso, se gostam de macacada e ficção-cientìfica, vão provavelmente gostar deste filme. Classificação: 6 (de 1 a 10)
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