A História: O corpo meio
enterrado de uma jovem é encontrado na cave de uma casa onde ocorreu um crime
violento. O corpo, sem causa aparente de morte, é levado para uma morgue onde
trabalham pai e filho, a fim de ser autopsiado. Quando estes começam a fazer a
autópsia, depressa se apercebem que algo está errado.
Os Actores: Emile Hirsch
e Brian Cox são praticamente os únicos actores do filme e aguentam-se muito
bem. Mas dos dois é Cox quem mais brilha, levando o seu personagem a sério, mas
dando-lhe algum humor; acho que se ele quisesse podia perfeitamente seguir as
pisadas de um Vincent Prince, Christopher Lee ou Peter Cushing. A jovem Olwen
Catherine Kelly é bastante convincente como a Jane Doe do título.
O Filme: Para mim, o
mais importante num filme de terror não são os sustos nem o gore, mas sim a
atmosfera, o suspense e a presença de personagens credíveis. Este filme de André Ovredal tem ambas as coisas, o que quer dizer
que gostei do que vi. É verdade que é um bocado previsível, mas isso não me
aborreceu. Tem o ambiente certo e um lado sobrenatural que me agradou bastante,
com alguns requintes de malvadez (o sino no pé de um cadáver) e provocando um
ou outro calafrio. O isolamento dos personagens e a forma como a ameaça se vai
tornando cada vez mais forte, fez-me lembrar o cinema de John Carpenter. Também
me fez recordar o RE-ANIMATOR e, aviso aos estômagos fracos, os fãs do gore não
vão ficar decepcionados com o grafismo das autópsias aqui feitas. Tenho que
confessar que o filme anterior deste realizador, TROLL HUNTER, não me
conquistou, mas aqui ele faz um bom trabalho e prendeu-me à cadeira do
princípio ao fim.
Classificação:
7 (de 1 a 10)
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